"A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro".
Albert Einstein

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Resumo [História Geral - 7° Ano]: ANTIGO REGIME



Período que compreende a política absolutista, a economia mercantilista e a sociedade estamental, tudo isso sob uma forte influência do clero.


A Formação do Estado Nacional Moderno



Características


1. Centralização administrativa: o rei passou a controlar todas as decisões importantes do Estado.


2. Soberania: o rei é soberano nas atitudes relativas ao Estado que governa,substituindo o conceito feudal de suserania.


3. Burocracia: o rei era auxiliado na administração do Estado por um amplo funcionalismo.


4. Exército nacional: veio substituir a cavalaria feudal para impor as vontades do rei e garantir a integridade do território do Estado, assim como fazer guerras contra Estados vizinhos ou senhores insubordinados.


5. Delimitação fronteiriça: o rei precisava saber até onde poderia exercer o seu poder.


6. Tributação: somente o Estado poderia cobrar impostos da população.


7. Exercício da violência: o Estado tomou para si o direito de fazer justiça, reprimindo as formas tradicionais e pessoais de justiçamento (“fazer justiça com as próprias mãos”).


8. Uniformização do sistema de pesos e medidas: visava facilitar as trocas comerciais, favorecendo o desenvolvimento econômico estatal.


9. Uniformização linguística: a língua nacional era necessária para que as pessoas se sentissem parte de um todo coeso.



Absolutismo Monárquico
Conceito


O Estado Absolutista simboliza o Antigo Regime, com seu soberano autocrático que concentra todos os poderes do Estado em suas mãos.



Características

1. Reis com poderes totais - comandava a justiça, economia e sociedade;
2. Poder Absoluto = sem limites;
3. Os reis determinavam a religião do povo e perseguiam os de religião contrária;
4. Luis XIV (maior representante do absolutismo) : “O Estado sou eu” (rei da França entre 1643 e 1715);
5. Direito Divino = o rei é um representante de Deus [Poder Teocrático].

Teóricos do Absolutismo

Nicolau Maquiavel“Os fins justificam os meios” - 
O Príncipe;

Thomas Hobbes“O homem é o lobo do homem” - Leviatã;

Jacques Bossuet – O rei é o representante de Deus na Terra .


terça-feira, 14 de junho de 2011

Resumo [História Geral]: HEBREUS, PERSAS E FENÍCIOS


Hebreus

Origem: De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina).

Localização: Região da Palestina, banhada pelo Rio Jordão.

Política: Patriarcas: sociedade com submissão da mulher ao homem; período marcado pela fragmentação política; Juízes: chefes militares com destaque para Sansão e Josué. fase de transição entre a descentralização e a monarquia; Reis: Monarquia Teocrática onde a origem do estado foi a luta militar contra cananeus e filisteus pelo controle da Palestina. Principais Reis: Davi e Salomão.

Êxodo: Libertação do cativeiro egípcio, liderados por Moisés que recebeu as tábuas das leis das mãos de Deus no Monte Sinai; 


Diáspora: Divididos e fragilizados foram dominados por outros povos. Israel foi conquistado pelos assírios e Judá foi dominado pelos caldeus; provocada pelos romanos (Tito e Adriano) foi a destruição do Templo de Jerusalém e a dispersão dos judeus pelo mundo.

Sionismo: Movimento de retorno à terra prometida que só terminou em 1948 com a criação do Estado de Israel pela ONU.


Persas

Origem: Em torno de 1.500 a.C., tribos da Ásia Central conhecidos como tribos indo- européias, invadiram e ocuparam o atual planalto do Irã.

Localização: Oeste da Mesopotâmia. 


Religião: Zoroastrismo: dualista (bem contra o mal) – Maniqueísta;  
Ormuz e Arimã .

Características: Fusão de persas e medos em 600a.C; Economia agrícola; Camponeses pagavam altos tributos; Comércio fácil (estradas, perto da fenícia); Poder nas mãos do Imperador; Satrapias (poder local) – fiscais do rei; Elite e sacerdotes – exploração dos trabalhadores e escravos;



Fenícios

Origem: Entre meados do 2º e do 1º milénio a.C., na costa do Mediterrâneo Oriental, desenvolveu-se a civilização fenícia. Organizada em cidades-estados e desenvolvendo o comércio marítimo, este povo foi responsável por uma das mais importantes invenções: o alfabeto.

Localização: Localiza-se em uma estreita faixa de terra situada entre o Mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano (proximidades do que hoje é o Líbano), na Ásia.
Características: Os fenícios se destacaram na arte da navegação; Na política, a Fenícia vivia em regime de monarquia. O rei era denominado Sufeta; na sociedade fenícia  não havia mobilidade social; Na economia, os fenícios se destacaram no comércio marítimo, construção naval, produção têxtil e metalurgia.

Professor Marcelo Menezes


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Resumos [História Geral]: ERA NAPOLEÔNICA


1. Introdução: Golpe do 18 Brumário: no dia 10 de Novembro de 1799 ( 18 de Brumário, pelo calendário Revolucionário), Napoleão retorna do Egito, com o apoio do Exército e da Alta Burguesia, dissolve o Diretório e estabelece um novo governo, conhecido como Consulado. O período Revolucionário chegava ao fim e começa um período de consolidação do Poder da Burguesia.

2. Consulado: Período dos Três Cônsules: até 1802 o novo governo francês (Consulado) era comandado por 3 magistrados com o título de Cônsules, sendo Napoleão o primeiro e a quem caberiam as decisões, enquanto os outros dois teriam apenas o voto consultivo. De 1802 a 1804, ampliando seu poder, Napoleão estabeleceu o Consulado Uno.

3. Consulado Uno – Política Interna:A administração foi bastante centralizadora; lei ratificando a distribuição de terras realizada durante a reforma agrária do período do Terror; criou o Banco da França e a Sociedade de Desenvolvimento da Indústria Nacional; o Sistema Tributário francês foi reformado, com a criação de uma nova moeda: o franco; fortalecimento do Ensino Público e criação de Liceus (centros de preparação para professores; em 1801 o papa Pio VII e Napoleão assinaram a Concordata.


Ø4. Consulado Uno – Política Externa: Derrotou os exércitos Austríacos na Batalha de Marengo (1800); assinou um tratado de paz com a Rússia; a Inglaterra assinou com a França a Paz de Amiens (1802); adotou medidas de proteção alfandegária; em 1803 Napoleão planejava reconstruir seu Império Colonial.

5. Império : em 1804 Bonaparte fez-se coroar Imperador dos Franceses com o título de Napoleão I: Centralizou todos os poderes do Estado;  Napoleão I empregou todas as suas forças no sentido de liquidar o poderio inglês;  derrota na Batalha de Trafalgar; vitória contra os autro - russos em Austerlitz;  Confederação do Reno: apoio de dezesseis príncipes alemães.


6. Bloqueio Continental:  Napoleão, pretendendo enfraquecer economicamente os ingleses, decretou em 1806 a proibição de qualquer país comercializar com os ingleses:  Somente Portugal e o Papado constituía uma brecha na Bloqueio Continental;  Portugal não aderiu ao Bloqueio provocando sua invasão (1807) pelas tropas do general francês Junot . A invasão de Portugal obrigou D. João VI a fugir para o Brasil com o apoio inglês;  Em 1808, tropas francesas tomaram Roma e prenderam o Papa;  Crise após a Batalha de Leipzig. (1813).

7. Queda de Napoleão: Derrota para a sexta coligação:  Napoleão é preso na Ilha de Elba. (1814);  A monarquia é restaurada com Luís XVIII. Governo dos Cem Dias:  Napoleão em 1815 abandona seu exílio na Ilha de Elba voltando para Paris;  A sétima coligação derrota Napoleão na Batalha de Waterloo e Napoleão é preso na Ilha de Santa Helena.

8. Congresso de Viena (1815): Reorganização do Mapa Europeu:  a restauração das dinastias destituídas pela Revolução e consideradas "legítimas"; restauração do equílibrio entre as grandes potências, evitando a hegemonia de qualquer uma delas; Tratado de Paris. Santa Aliança: ajuda mútua das monarquias européias em nome "da religião, da paz e da justiça" . Seu objetivo era estabelecer o direito de intervenção em qualquer região européia em que se inicia-se um movimento liberal ou uma revolução burguesa.


Exercícios de Fixação

01. Relacione o Bloqueio Continental com a mudança da corte portuguesa para o Brasil.

02. Qual a importância da Rússia para a queda de Napoleão?
03. Explique o Congresso de Viena e a Santa Aliança.

Professor Marcelo Menezes

sábado, 11 de junho de 2011

Resumos [História Geral]: REFORMA PROTESTANTE



1. Conceito: A Reforma Protestante foi um movimento cristão iniciado no século XVI, na Alemanha, que questionava diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo. 



2. Antecedentes: Abusos cometidos pela igreja católica; nova visão de mundo: renascimento.


3. Principais Críticas à Igreja Católica: Venda de indulgências: perdão dos pecados mediante pagamento; Simonia: a venda de relíquias sagradas; Corrupção  no Clero:  quebra do celibato e venda de cargos eclesiásticos; Condenação da Usura: condenação pela igreja católica dos empréstimos a juros e lucros excessivos da burguesia.


4. As 95 Teses de Lutero: Tudo começou quando, para propiciar a construção da Basílica de São Pedro, em Roma, o papa Leão X ordenou a venda de indulgências; em 1517, o monge Martinho Lutero se desentendeu com o dominicano Tetzel, que vendia indulgências em nome do papa; ao ser ameaçado por Tetzel, Lutero reagiu, afixando na porta da Igreja de Wittenberg as 95 Teses, documento que condenava a venda de indulgências, entre outras práticas e doutrinas da Igreja.


5. Dieta de Worms: foi uma reunião de cúpula oficial, governamental e religiosa, chefiada pelo imperador Carlos V que teve lugar na cidade de Worms (Alemanha), entre os dias 28 de Janeiro e 25 de Maio de 1521; a disputa entre Lutero e a Igreja se prolongou até 1521, quando o papa o excomungou. Lutero queimou publicamente o documento de excomunhão e passou a difundir sua doutrina; Martinho Lutero foi convocado as desmentir as suas 95 teses na Dieta de Worms, mas Lutero não so defendeu suas teses como mostrou a necessidade da reforma da Igreja Católica.

6.






















7. Contrarreforma: Reação da Igreja Católica à Reforma Protestante; as principais iniciativas da Contra-Reforma foram a convocação do Concílio de Trento, a criação da Companhia de Jesus e o aumento das atividades do Tribunal da InquisiçãoO Concílio de Trento condenava a doutrina protestante, aconselhava a formação dos sacerdotes em seminários e instituiu uma lista de livros proibidos – o Index; Noite de São Bartolomeu: ocorreu na França, em 1572. Na ocasião, mais de 30 mil protestantes foram assassinados por católicos.


8. Exercícios de Fixação:


01. O que  Lutero quis dizer quando afirmou que a Basílica de São Pedro (sede do papado) foi “construída com a pele, a carne e os ossos das suas ovelhas”?

02. Quais as relações culturais da reforma protestante com o renascimento?

03. “Em 1517,quando colocou aquele papelzinho na porta da Catedral de Wittenberg, Lutero não estava criando uma seita religiosa, mas inaugurando o mundo moderno”.
Explique essa afirmação.

04. Quais as práticas do clero que contribuíram para que a igreja perdesse o prestígio?

Professor Marcelo Menezes