A hidrelétrica de Belo Monte é uma das maiores obras de infraestrutura previstas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também um dos projetos que enfrenta maior resistência.
Enquanto o governo diz que a obra é necessária para garantir o abastecimento de energia elétrica nos próximos anos para o país, moradores locais, entidades e especialistas destacam que os riscos ambientais e sociais podem ser mais prejudiciais do que os benefícios econômicos da obra. Fonte
Entidades e população local apontam prós e contras de Belo Monte.
Com custo estimado de R$ 19 bilhões, Belo Monte só perde, na hierarquia das maiores obras do PAC, para o trem-bala, que ligará São Paulo, Campinas e o Rio.
Belo Monte foi projetada para ser a segunda maior usina em capacidade de geração de energia elétrica do Brasil, atrás apenas da binacional Itaipu, na divisa com o Paraguai. Fonte É de fundamental importância segundo o governo federal.
A cidade-sede do empreendimento será o município paraense de Altamira, o maior do Brasil em área, com 160 mil km2, território equivalente a mais de cem vezes o da cidade de São Paulo.
Além de Altamira, a hidrelétrica ocupará parte da área de outros quatro municípios: Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Altamira tem a maior população dentre essas cidades, com 98 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os demais municípios têm entre 10 mil e 20 mil habitantes.
A região discute há mais de 30 anos os prós e contras da instalação da hidrelétrica no Rio Xingu e teve a certeza de que o início da obra se aproximava após a concessão em fevereiro, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da licença para início da construção. Fonte
Liderança dos empresários locais afirma que obra pode trazer desenvolvimento e geração de emprego; novos negócios podem se formar na região. Fonte
Engenheiro, biólogo e socióloga destacam que obra deve provocar seca na Volta Grande do rio Xingu e, com isso, prejudicar população local. Fonte
Movimento de mulheres e entidade ambiental avaliam que o impacto da obra na região terá custo alto para a população local, já que alguns serão retirados de suas casas e índios e ribeirinhos podem perder navegabilidade. Fonte
G1 falou com comunidade indígena Arara, na Volta Grande do Xingu, que teme seca naquele trecho do rio. Eles afirmaram que vão resistir à obra e podem acampar no local da barragem. Fonte
Estão aí algumas opiniões a favor e contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Procure mais informações; se posicione; escreva sobre o assunto no seu meio de comunicação eletrônico preferido. A participação de todos é fundamental para construirmos um Brasil melhor.
Fiquem com Deus e até a próxima. Paz no coração!!!
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